No primeiro mês é como se um trem estivesse parado na estação a dezenas de anos. Todos já se acostumaram com aquilo. O trem faz parte da paisagem. Ele não se move. De repente o trem começa a andar e ganhar velocidade. É uma festa. Todos esperavam isso há muito tempo. Todos ficam felizes. As coisas estão andando.
Novos negócios, saúde melhor, coisas são atraídas sem parar, precatórios são pagos, dividas são recebidas, a saúde melhora, relacionamentos melhoram e assim por diante. A vida ganhou um novo impulso.
Temos muita dopamina, serotonina, endorfina, etc. Parece que o trem ganhará cada vez mais velocidade. Esse é um impulso externo. O trem estava parado e por si só não se moveria jamais. Como uma força externa foi aplicada nele, andou. Uma onda extremamente poderosa o fez andar.
Em seguida todos esperam que o trem continue aumentando de velocidade. Só que agora a hora da verdade começa a chegar. Os velhos programas de autossabotagem estão lá esperando para entrar em ação com mais força. Eles já estão atuando o tempo todo. Durante a vida toda, mantendo o trem parado. Portanto, entre o trem andar e alcançar a velocidade de cruzeiro tem uma distância considerável. Leva um tempo.
A fronteira da autossabotagem está um pouco à frente. Ainda a margem para crescimento antes de o trem chegar na hora da verdade. Se ele quer realmente crescer e evoluir ou quer ficar na zona de conforto. É no segundo mês que os indícios de que algo não vai bem começam a aparecer.
Pode aparecer uma somatização, alguns clientes pode não aparecer, alguns amigos podem não nos querer mais, etc. Estamos encostando na fronteira sutilmente. E o programa da autossabotagem começa a dar sinais de vida. Ele ativa alguns procedimentos para nos paralisar novamente. Nesta hora temos de nos perguntar se queremos realmente crescer.
Se formos numa comunidade de baixa renda e perguntarmos às pessoas se elas gostam de dinheiro é claro que todos responderão que sim. Alguns dirão que dinheiro não é tudo na vida. (Sinal claro que autossabotagem). Se perguntarmos se querem ganhar dinheiro dirão que sim. Então se falarmos para trabalharmos no próximo sábado, muitos dirão que não dará porque tem um aniversário, um churrasco, um jogo, uma novela, uma viagem, etc. Portanto, entre o desejo de querer dinheiro e a realidade do que se faz para mudar de vida, tem uma diferença enorme. Nessa hora a verdade aparece. A pessoa realmente não quer mudar de vida. Prefere continuar na zona de conforto. Existe um sistema de crenças por trás disto, é lógico. Um paradigma.
Estamos relatando o processo normal. Existem N situações diferentes dependendo da autossabotagem em curso. Pode ser que desde o primeiro dia o trem não se mova. A pessoa de cara já puxa o freio e paralisa o processo. Atrasa muito, mas muito mesmo. Pode ser que o programa de autossabotagem seja tão forte que a pessoa nem perceba que está sabotando e diga que não sente nenhuma mudança. Ou pode ser que a pessoa sinta tanta mudança, tanta catarse, tanta limpeza (e achava que não tinha nada para limpar), que quer parar o processo e pára.
Para que a borboleta possa voar ela precisa sair do casulo. Para que possamos viver temos de sair do útero. É difícil? É complicado? É doloroso? É.
Vejam as descrições sobre o trauma do nascimento. O útero é um lugar cômodo? É. Mas, se continuarmos lá morreremos. É preciso nascer. É preciso pagar o preço. Não existe almoço grátis. Tudo na vida tem um preço. É preciso fazer a limpeza, passar pela catarse; para se alçar um novo patamar de evolução e realização.
No terceiro mês temos um aprofundamento da questão relatada antes. A limpeza é maior. Mais profunda. O tapete está sendo levantado cada vez mais. A sujeira vem à tona. Precisa ser limpa. Não há outro caminho, mas a pessoa pode optar (livre-arbítrio) por deixar tudo como está e abandonar o processo. É no terceiro mês que a decisão tem de ser tomada. Continuamos avançando ou não. O trem ainda não tomou velocidade. Todos esperavam que ele fosse para 90 por hora e depois 150 e assim por diante, mas ele continua com 60 por hora. Como no primeiro mês. Isso se ele andou! Nesse ponto as pessoas dizem que não sentiram grandes mudanças entre um mês e outro. A onda que está entrando pelas sinapses é gigantesca e poderosa. A mudança de paradigma deveria ser tremenda. Todas as crenças que não são reais, que não estão de acordo com a realidade, devem ser abandonadas. Jogadas no lixo. Deixadas para trás. Não funcionam.
Nunca funcionaram. Uma nova vida está para começar. Uma vida de crescimento contínuo em todas as áreas. Uma vida de desafios constantes. Uma vida no desconhecido o tempo todo. Uma vida, por exemplo, em que lemos um livro difícil todo dia. Pelo menos algumas páginas. Um livro que acrescenta, que nos questiona, que muda nossa forma de ver o mundo, que nos faz crescer. Queiramos ou não. Somos desafiados a transcender nossa visão de mundo o tempo todo. A expansão da consciência, sua complexidade, aumenta sem cessar. Enxergamos o que nunca tínhamos visto. Agora temos clareza de mente, de consciência. Entendemos cada vez mais como funciona o Universo. Do terceiro para o quarto mês há um salto de consciência significativo. Quem passa por este marco tem tudo para ir em frente. É claro que ainda falta chegar ao grande salto do sexto para o sétimo mês.
No quarto mês as coisas estão muito mais claras. Já sentimos que podemos mudar nossa vida. Chegamos à fronteira e fomos adiante. Enfrentamos a batalha de sentir preguiça, de não querer fazer nada, de querer dormir mais e mais, e fomos adiante. Os negócios estão cada vez melhores, nossa carreira na empresa está avançando ou decidimos abrir nosso próprio negócio ou mudar de carreira... De qualquer forma as mudanças estão em curso. Continuamos sendo desafiados a mudar nosso paradigma constantemente. Isso não acabará nunca. A evolução não tem fim nem limite. O Universo é muito mais complexo do que sequer podemos imaginar. Portanto, temos espaço de folga para crescer.
No quinto mês aumentou a clareza de pensamentos. Tudo flui muito mais fácil. Não há necessidade de sofrimento. Produzimos muito mais. Estamos conscientes de que pensamos e criamos. Que basta um pensamento e sentimento para criar a realidade. Entendemos que temos uma tremenda responsabilidade por nossos pensamentos e sentimentos. Vemos claramente que se pensarmos em algo negativo, ele é criado instantaneamente. Por isso, é preciso direcionar nossos pensamentos e sentimentos para coisas positivas e construtivas. É um luxo que não podemos nos dar pensando negativamente. Sai muito caro. Quando vem um pensamento negativo imediatamente pensamos: cancelado, cancelado. E o cancelamos pondo outro pensamento no lugar. Um pensamento positivo. Fazemos isso o tempo todo se for preciso. Até que seja nossa segunda natureza pensar positivamente. É uma questão de hábito. É possível chegar nesse ponto. É preciso acabar com a entropia psíquica, que é a tendência a pensar negativamente.
No sexto mês estamos prestes a dar o grande salto. O primeiro grande salto da nossa vida. Os próximos saltos serão a cada seis meses. Isso é o normal. Existem variações. Existem pessoas que saltam no primeiro dia. Mas, são exceções. Todos podem dar esse salto com seis para sete meses. Basta que queiram progredir de verdade. Que se pague o preço do crescimento. Que se opte pelo crescimento. Por sair da zona de conforto. O tempo todo. Neste mês tudo caminha bem. Tudo evolui a contento. Cada vez melhor. Continuamos subindo. Mais e mais.
No sétimos mês sentimos uma grande mudança na nossa visão de mundo. Estamos felizes. Estamos nos realizando cada vez mais. Já percebemos que não existem limites e barreiras. Que é possível expandir-se sem cessar. Que praticamente nada é impossível. Que pensamos e criamos. Sem parar. Já jogamos fora muitas crenças que não tinham fundamento real. Quando mais dessas crenças jogarmos fora mais cresceremos. O Universo é muito diferente do que pensamos. Estamos aprendendo a fluir com ele. Nos colocamos novos objetivos o tempo todo. Novas metas. Novos desafios. Podemos impor uma taxa de crescimento acelerada que damos conta. Agora estamos voando em velocidade de cruzeiro. O programa da auto-sabotagem continua sendo enfrentado e limpo. Ele é persistente, mas já vencemos uma grande etapa. Somos mais fortes do que ele. Ele é baseado em crenças e elas estão sendo descartadas. Continuaremos assim, crescendo mais e mais, nos preparando para o salto dos 12 meses. A cada seis meses a um salto muito grande. E cada vez maior já que é exponencial.
Não existe limitação de crescimento. A limitação está apenas na mente da pessoa.
Fonte: https://www.heliocouto.com/single-post/resson%C3%A2ncia-harm%C3%B4nica-protocolo-i#google_vignette
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