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  • Foto do escritorRosângela Godo

Síndrome do Pânico

Atualizado: 15 de ago. de 2021


O que é, causas, sintomas e tratamento.

A síndrome ou transtorno do pânico (ansiedade paroxística episódica) é uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade agudas marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até 10 minutos.


Apesar do Transtorno de Pânico não ser um assunto tão comum e frequente para a maioria dos brasileiros, as estatísticas mostram que cada vez mais gente tem sofrido desse tipo de distúrbio.


Um dado interessante sobre esse distúrbio, é que ele afeta majoritariamente as mulheres. Uma pesquisa feita pela National Comorbidity Survey (NCS), dos EUA, mostrou que 71% das pessoas com síndrome do pânico são mulheres e apenas 29%, homens.


E com isso, abrem-se portas para novos distúrbios. É o caso da depressão, que pode agravar ainda mais o quadro de Síndrome de Pânico.


CAUSAS

Uma das grandes questões em relação à Síndrome do Pânico é que ainda não existem estudos que comprovem com 100% de certeza as causas desse tipo de distúrbio.

Mas, no geral, vários fatores podem contribuir com o seu desenvolvimento, entre os principais estão fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de certos medicamentos (as anfetaminas, por exemplo), drogas e álcool, podem estar envolvidos.


SINTOMAS

A primeira categoria de sintomas da Síndrome do Pânico envolve o aspecto físico. E dentre os principais apresentados por uma pessoa que está tendo um ataque de pânico, estão:

· Elevação dos batimentos cardíacos;

· Palpitações;

· Suor excessivo;

· Tremedeira;

· Dificuldade em respirar ou falta de ar;

· Sensação de estar sofrendo asfixia;

· Desconforto ou dores no peito;

· Tonturas;

· Sensação de fraqueza;

· Sensação de calor;

· Calafrios;

· Formigamento;

· Sensações de entorpecimento.


Também podem gerar sintomas psicológicos que podem se apresentar em diferentes níveis de intensidade. Entre os principais estão:


· Medo extremo, muitas vezes sem motivo aparente;

· Perda de controle sobre os pensamentos;

· Sensação de estar fora do corpo;

· Medo extremo de morrer;

· Sensação de que está sendo esmagado.


DIAGNÓSTICO

Para tratar esse tipo de distúrbio, a primeira coisa que precisa ser feita é ir até um médico especialista.


Somente ele poderá definir o diagnóstico do transtorno do pânico conforme os critérios estabelecidos no DSM. IV, o Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais.


Uma crise isolada ou uma reação de medo intenso diante de ameaças reais não constituem eventos suficientes para o diagnóstico da doença. As crises precisam ser recorrentes e provocar modificações no comportamento que interferem negativamente no estilo de vida dos pacientes.


Entre as doenças que podem ter sintomas semelhantes estão: ataques cardíacos, outros transtornos de ansiedade, hipertireoidismo, epilepsia e a hipoglicemia.


TRATAMENTO

Uma vez que o diagnóstico é feito por um profissional qualificado, é necessário iniciar o tratamento do distúrbio, que pode incluir diversas abordagens.


É bastante comum que os tratamentos se iniciem com a prescrição de medicamentos antidepressivos (tricíclicos ou de nova geração) e psicoterapia, especialmente a psicoterapia cognitivo-comportamental, que defende a exposição a situações que provocam pânico, de forma sistemática, gradual e progressiva, até que ocorra a dessensibilização diante do agente agressor.


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Fonte: Hospital São Mateus






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